Embora não pertença estritamente ao cinema marginal brasileiro, movimento urbano e cosmopolita do Rio de Janeiro e São Paulo, "O Homem do Corpo Fechado" foi feito com um esquema de produção semelhante. Realizado na região de Minas Gerais, o filme vira-se para Guimarães Rosa e o universo mítico dos seus livros. O crítico V. Hugo explica que "o conflito fundamental foi buscado no quotidiano da região, mas solucionado à maneira dinâmica do western, com muitas cavalgadas, lutas corporais e duelos, tendo por fundo a geografia inóspita e o horizonte imenso". Texto: Cinemateca Portuguesa.